Um contrato da Casa da Moeda é alvo da Operação Esfinge deflagrada nesta sexta-feira pela Polícia Federal. O faturamento desse contrato, nos últimos seis anos, ultrapassou a cifra de R$ 6 bilhões. O contrato previa a instalação de equipamentos contadores, nas linhas de produção de bebidas frias (cervejas, refrigerantes, sucos, águas minerais e outras). O Sistema de Controle de Produção de Bebidas (SICOBE) registra, grava e transmite informações referentes à produção de bebidas no país, auxiliando no controle à sonegação fiscal.
A operação também foca num escritório de consultoria que recebeu R$ 70 milhões de uma empresa investigada por fraude à licitação na Casa da Moeda. O escritório teria recebido o valor sem prestar os serviços e, ainda, servido de fachada para intermediar pagamento de propina a outros envolvidos no esquema. Os mandados de prisão preventiva e busca e apreensão estão sendo cumpridos em São Paulo e Brasília. As prisões foram decretadas contra um auditor fiscal da Receita e sua esposa, denunciados por crimes de corrupção ativa e passiva. Os nomes deles ainda não foram divulgados.