Uma das principais vozes de centro do País, Paulo Hartung diz que novembro será um mês importante para a construção de uma alternativa eleitoral de terceira via: este é o momento de as cartas serem colocadas na mesa. "A hora é agora para que todos os nomes que tenham pretensão de ser presidente se apresentem. É bom para o País que as alternativas apareçam e debatam. Todo mundo tem direito de ser pré-candidato, mas ninguém pode se escorar no muro da vaidade e do projeto pessoal." Mas Roberto Freire, presidente do Cidadania, partido considerado um "joker", diz que a entrada de Sérgio Moro embaralha o jogo: "Ele tem voto, tem peso, mas tem dificuldades para unificar".
Risco. Segundo Freire, a agenda lavajatista que Moro representa tem gerado problemas nas discussões eleitorais.
Save the date. Ex-governador do Espírito Santo e atualmente sem partido, Hartung avisa: em abril, precisará haver convergência no centro.
À prova. Com a saída de José Luiz Datena para o PSD, o União Brasil perde outro presidenciável. Luciano Bivar, presidente do partido, diz que "todo processo político requer um pouco de provação". "Candidaturas estão sujeitas às configurações partidárias, à avaliação do que pode ter mais sucesso no ideário de cada sigla."
Em campo. João Doria fará incursão ao território inimigo nas prévias do PSDB: tem viagem prevista ao Ceará de Tasso Jereissati nesta semana.
Cutucada. No lançamento de sua pré-candidatura à Presidência pelo partido Novo hoje, 3, Luiz Felipe d'Avila reforçará a importância da responsabilidade fiscal para manter e melhorar programas sociais.
Currículo. Em seus 13 anos à frente do CLP, d'Avila se especializou em contas públicas e em práticas de gestão pública de Estados e municípios.
COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG E MATHEUS LARA
PRONTO, FALEI!
Paulo Roberto de Almeida, embaixador
"A partir de 2023, vamos ter de explicar ao mundo que 2018 nos levou aos piores tempos dos invasores bárbaros, e estamos tentando nos recuperar. Vai ser duro."