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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Para Mourão, Olavo está 'passando dos limites'

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Por Redação
Atualização:

Escritor Olavo de Carvalho. FOTO: JOSHUA ROBERTS/REUTERS  

O vice-presidente Hamilton Mourão diz que vai processar Olavo de Carvalho se for ofendido novamente pelo escritor. No fim de semana, Olavo chamou Mourão de "idiota" após jantar com Eduardo Bolsonaro. Um dia depois, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com Olavo em Washington e postou a foto nas redes sociais. Assim que Bolsonaro aterrissou em Brasília ontem, Mourão, pelo telefone, manifestou seu incômodo. O vice diz que discordar é uma coisa, mas desferir ataques pessoais é outra. "Já está passando dos limites", avisa.

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Econômica. Bolsonaro não usou o quarto do avião presidencial durante a viagem EUA-Brasil. Preferiu cochilar na poltrona mesmo, ao lado da equipe.

Dever de casa. Vice-líderes do governo passaram o dia ontem ligando para líderes partidários para saber o que o que eles acham do decreto que libera turistas de quatro países de visto.

In progress. Há uma consistente articulação em curso na Câmara para apoiar a iniciativa do PSOL de derrubar a medida anunciada por Bolsonaro nos EUA.

Ruído. Rodrigo Maia já tinha dito para o ministro Fernando Azevedo (Defesa) que os militares estavam chegando "no final da festa" quando ambos conversaram. "Não é contra as Forças Armadas, pelo contrário", disse Maia.

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Sem tratorar. A Executiva do MDB teve sua primeira reunião para discutir Previdência. Mesmo com deputados na vice-liderança do governo, a decisão não foi de mérito, mas de ordem: não sai posicionamento sem aval da Executiva.

Dicionário. Tradução da decisão do MDB: a cúpula do partido não quer saber das conversas no varejo.

Pulso. Marcelo Ramos (PR-AM) deu o tom da Câmara: a proposta da reforma dos militares é uma "provocação" porque o governo pede o sacrifício do trabalhador celetista e do servidor público, mas alivia para as Forças.

É guerra. A turma da Lava Toga analisa entrar com um habeas corpus para tentar trancar o inquérito aberto por Dias Toffoli para investigar as fake news.

SINAIS PARTICULARESAlessandro Molon, deputado federal (PSB-RJ)

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ILUSTRAÇÃO: KLEBER SALES/ESTADÃO  

Pente-fino. Sob comando do general Antônio Leite dos Santos Filho, o Dnit prevê economizar R$ 121 milhões neste ano somente com a revisão de contratos que acabaram cancelados pela atual gestão do órgão.

Para tudo. Ligado aos Transportes, o Dnit encerrou, por exemplo, consultoria administrativa no valor de R$ 76,5 milhões. Só com aluguel de impressoras, prevê economizar R$ 500 mil.

Memória. Em gestões anteriores, o Dnit era sinônimo de loteamento político e escândalos de corrupção.

CLICK. Sem mandato, a ex-deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) circulou ontem pela Câmara. Chegou a sentar à mesa destinada a quem comanda as comissões da Casa.

FOTO: COLUNA DO ESTADÃO  

Tá forte, hein?. Um grupo de artistas e militantes da área da cultura esteve recentemente com o secretário Henrique Medeiros Pires para falar sobre Lei Rouanet. Ele os aconselhou a procurar Alexandre Frota (PSL) porque Bolsonaro "ouve" o deputado do PSL.

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Sigam o líder. Seis deputados (federais e estaduais de Novo, PSL e PPS) se matricularam na pós-graduação em Escola Austríaca do Instituto Mises Brasil, que começou na semana passada. Eles seguem o caminho aberto pelo colega Eduardo Bolsonaro (PSL).

PRONTO, FALEI!

Felipe Santa Cruz, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB): "É assunto para o Judiciário brasileiro milícias digitais que buscam cercear o debate de ideias do País", sobre inquérito aberto por Dias Toffoli contra notícias falsas.

COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG, JULIANA BRAGA E MARIANNA HOLANDA

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