Para evitar uma derrota na Câmara, o governo do presidente interino, Michel Temer, se viu obrigado a flexibilizar mais uma vez o projeto que trata da renegociação da dívida dos Estados.
Parlamentares contrários a um trecho que proibia a concessão de aumentos acima da inflação a servidores estaduais por dois anos, considerado "inegociável" pelo Planalto, pressionaram o líder do governo, André Moura (PSC-SE), e o próprio Temer.
Na tentativa de manter o texto, o governo enviou à Câmara a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, e Marcos Mendes, assessor do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
O Planalto, no entanto, ficou com medo de que os críticos da base aliada esvaziassem a sessão e impusessem uma derrota. (Daniel Carvalho)