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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Oposição no Senado quer acelerar criação de CPI do MEC

Por Camila Turtelli , Gustavo Côrtes e Matheus Lara
Atualização:

A ausência do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro na comissão do Senado para falar sobre a atuação de pastores na pasta, acelerou o empenho da oposição em colocar de pé uma CPI para apurar possíveis irregularidades na pasta. Randolfe Rodrigues (Rede-AP) já conseguiu metade das 27 assinaturas necessárias para abertura do colegiado e afirma que o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não deve colocar obstáculos. "Devo conseguir o total do apoiamento nesta semana que será de esforço concentrado", disse Randolfe. Para "não contaminar" uma possível CPI da Educação, o parlamentar propõe deixar de fora os colegas que estiverem concorrendo às eleições neste ano.

O senador Randolfe Rodrigues, que atuou neste ano como vice-presidente da CPI da Covid no Senado. Foto: Edilson Rodrigues/Ag. Senado

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AÇÃO. Líder da oposição, Randolfe apresentou um requerimento para a instalação de uma CPI na semana passada. Ele quer investigar a atuação de um gabinete paralelo operado por pastores no MEC, envolvendo até mesmo cobrança de propina em contrapartida à liberação de recursos para escolas, revelada pelo Estadão.

OVOS NA CESTA. Enquanto o PL engordou e se tornou a maior bancada da Câmara ao final da janela partidária, o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, perdeu quadros no caminho. No total, o partido ficou com 47 deputados, em quarto lugar na Casa.

AQUI FICOU. As baixas do União, no entanto, não foram generalizadas. A bancada do partido na Bahia, por exemplo, cresceu com a entrada do deputado José Rocha, ex-PL, e não pedeu nenhum nome, no reduto de ACM Neto.

ORDEM NA CASA. Com o fim da janela partidária, os partidos querem também avançar nas definições do xadrez eleitoral. Nesta quarta-feira, 6, os presidentes de partidos Baleia Rossi (MDB), Luciano Bivar (União Brasil), Bruno Araújo (PSDB) e Roberto Freire (Cidadania) se reúnem para tratar sobre a corrida presidencial.

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NADA COM ISSO. Dirigentes querem deixar de fora da conversa questões do PSDB, como o imbróglio envolvendo João Doria e Eduardo Leite.

VEM. O PDT, do presidenciável Ciro Gomes, segue ausente das conversas, embora exista o desejo de aproximação entre alguns dos dirigentes. "Poderíamos ter cinco lideranças da via democrática se o Ciro quisesse se integrar nessa discussão. Se não acontecer agora, espero que mais para frente ele aceite. Seria importante ele participar", disse Freire.

EUA. Sérgio Moro mantém uma agenda de candidato. Ele viaja na quarta-feira para os Estados Unidos para palestrar ao lado de presidenciáveis como Ciro Gomes e João Doria, na Brazil Conference. O deputado Junior Bozzella vai com ele. Os dois fecharam um pacto de fidelidade a apoio mútuo nessas eleições. 

SIM. PSOL e Rede devem realizar um evento nos próximos dias para oficializar a federação entre os partidos, já aceita por cada uma das siglas.

DEBATE. O Conselho Nacional de Secretários de Administração (Consad) e o Centro de Liderança Pública (CLP) participam esta semana de uma sessão do Comitê de Especialistas em Administração Pública da ONU, em Nova York. Secretário de Planejamento do governo alagoano, Fabrício Marques vai representar o Consad. Junto com Tadeu Barros, do CLP, os dois vão tratar de temas como governos digitais e desenvolvimento sustentável.

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SINAIS PARTICULARES (por Kleber Sales). Luciano Bivar, presidente do União Brasil

 
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