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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Oficiais da Abin dizem que governo foi alertado de greve

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Por Redação
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 Foto: Palácio do Planalto

Servidores da Abin devolvem as críticas de que a instituição não alertou o Planalto das consequências da greve dos caminhoneiros. Dizem que os relatórios apontaram, até mesmo, risco de desabastecimento, mas cabe ao governo decidir o que fazer com as informações. Treinados para não reagir, os oficiais de inteligência preferem não rebater oficialmente. O presidente da Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência, Carlos Estrella, diz que a entidade se divide sobre divulgar ou não uma nota. "Não é agradável (ser criticado). Temos consciência do trabalho que fizemos."

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Tá registrado. A agenda do ministro do GSI, Sérgio Etchegoyen, não registra nenhuma reunião com o diretor-geral da Abin, Janér Tesch, durante a greve dos caminhoneiros. O último encontro anotado foi dia 15 de maio, seis dias antes do início da manifestação.

Com a palavra. O GSI diz que o ministro tem despachos diários com os seus assessores diretos, inclusive com o chefe da Abin. "Quando se trata de assuntos específicos, são definidos horários na agenda para os seus assessores", diz.

Pé de guerra. O clima entre o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) anda ruim por causa do atraso na liberação de emendas de 2017.

Cheque especial. Aliás, Marun pediu aos ministros do Turismo, Esporte e Saúde a liberação de R$ 50 milhões em emendas para distribuir. Ele tem reclamado de passar constrangimento nas votações já que, sem orçamento, não consegue atender os deputados.

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Pressão... Empenhado em eleger governadores do MDB, Temer tem pedido à sua equipe apoio a candidatos da legenda nos Estados.

... às claras. A aliados, o ministro Alexandre Baldy (Cidades), confidenciou ter sofrido pressão do governo para apoiar Daniel Vilela (MDB) ao governo de Goiás em troca de lançar sua mulher, Luana, ao Senado.

Sob censura. A segurança do CNJ recebeu orientação para não deixar ninguém sair do plenário ao final da sessão antes de Cármen Lúcia. Assim, ela evita assédio de lobistas e repórteres.

Sinais Particulares: Carmen Lúcia, presidente do Supremo; por Kleber Sales 

No bolso. Os prejuízos causados pela greve dos caminhoneiros para o setor farmacêutico já chegam a R$ 500 milhões. O cálculo é do presidente da Farma Brasil, Reginaldo Arcuri, que representa 12 laboratórios nacionais que faturaram no ano passado R$ 17 bilhões.

É grave. O efeito é cascata. Sem receber, as empresas não pagam tributos. A maior preocupação, contudo, é com a possibilidade de faltar insumos para fabricação de remédios.

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CLICK. O ministro Carlos Marun (Governo) gravou um vídeo de dentro do jatinho da FAB, no domingo, para dizer que a greve dos caminhoneiros estava perto do fim.

 

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Libera tudo! A ministra Grace Mendonça, da AGU, enviou ao Supremo parecer favorável as vaquejadas. A manifestação contraria posição do ex-procurador-geral Rodrigo Janot, que foi pela derrubada da emenda constitucional.

No vermelho. O secretário-adjunto da Casa Civil do governo Márcio França, Claudio Valverde, responde a duas ações por falta de pagamento de tributos movidas pela prefeitura de São Vicente, que somam R$ 6.630.

É a vida. "Como todo brasileiro, enfrento dificuldades e estou escolhendo as contas para pagar. Vou tentar pagar o mais rápido possível", diz o secretário. Como chefe da Casa Civil, ele recebeu por mês R$ 15.234,22.

PRONTO, FALEI!  

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 Foto: Ed Ferreira/Agência Estado

"Quem viu a presidência de José Sarney sabia o que seria a de Michel Temer. Uma pena que o Brasil tenha que passar por isso de novo", DO GOVERNADOR DO MARANHÃO, FLÁVIO DINO, que faz oposição a Sarney.

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COM REPORTAGEM DE NAIRA TRINDADE 

 

 

 

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