O empresário Carlos Wizard pede à CPI da Covid que seu depoimento, marcado para o dia 17, seja feito de forma virtual. Em ofício enviado à comissão nesta segunda-feira, 14, a sua defesa alega que ele está desde 30 de março de 2021 nos Estados Unidos "acompanhando tratamento médico de familiar".
Wizard é suspeito de integrar o chamado "gabinete paralelo", que supostamente aconselhava o presidente Jair Bolsonaro na contramão da OMS.
A justificativa dos advogados é de que, se ele prestasse depoimento presencial no Brasil, não teria depois como voltar aos Estados Unidos, que autoriza a entrada após quarentena de 14 dias em um terceiro País.
Os advogados anexaram um comprovante de entrada no País, sigiloso, mas não informaram maiores detalhes sobre o tratamento médico a que se referem.
No documento enviado à CPI, a defesa de Wizard também solicita acesso a documentos sigilosos da comissão: "Em tempo adequado e hábil, aos documentos em posse dessa Comissão Parlamentar de Inquérito que fundamentam a investigação empreendida contra o Requerente".