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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Nome da nova fase da Lava Jato remete a exploração de gás e petróleo

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Por Andreza Matais
Atualização:

Plataforma P-34 da Petrobrás, no litoral capixaba. Foto: Wilton Junior/Estadão

O nome escolhido para batizar a 31a fase da Lava Jato, nomeada de Operação Abismo, é uma referência às tecnologias de exploração de gás e petróleo em águas profundas desenvolvidas no CENPES (Centro de Pesquisa da Petrobrás) e também à localização das instalações (Ilha do Fundão). Segundo a PF, o apelido também é uma demonstração de que esquemas como os identificados "levaram a empresa aos recantos mais profundos da corrupção e da malversação do dinheiro público".

As investigações descobriram fraude no processo licitatório que contratou empresas privadas para a reforma do CENPES. O dinheiro desviado irrigou partidos políticos e servidores da petroleira. O ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira foi preso preventivamente por ordem do juiz Sérgio Moro. Ele é acusado de envolvimento nesse esquema e já está preso por outra operação da PF, a Custo Brasil, que identificou corrupção na concessão de empréstimos consignados.

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