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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

No período eleitoral, PF vai reduzir operações

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Por Redação
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 Foto: Fábio Motta/Estadão

O período eleitoral fará o que muitos políticos tentaram, mas não conseguiram: reduzir as operações da Polícia Federal. Como a instituição é responsável por investigar crimes eleitorais, incluindo caixa dois e compra de votos, na eleição a prioridade será essa. A campanha de 2018 será de 16 de agosto a 29 de setembro. O prazo foi reduzido pelo Congresso e já valeu na disputa de 2016. Segundo investigadores, só serão deflagradas nesse período operações já em andamento; as novas serão colocadas em ponto morto e retomadas logo após o pleito.

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Convicção. O presidente da CPMI da JBS, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), diz estar convencido que o ex-procurador Marcello Miller praticou atos ilícitos na negociação da delação da J&F. "Espero que ele consiga me convencer que estou errado", diz.

Calminha. Como ainda não recebeu nenhum dado das quebras de sigilo de Miller, a CPMI vai esperar que essas informações cheguem para marcar a data do seu depoimento. Querem ter mais informações para apertar o ex-procurador.

Meia volta. A PF conta com a CPMI para investigar Miller. Os dados relacionados a ele estão só na PGR.

De olho. O PMDB encomendou pesquisas para avaliar o desempenho de seus principais candidatos aos governos estaduais.

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Tudo nosso. O ministro do Turismo, Marx Beltrão, deve trocar PMDB pelo PSD assim que houver a janela partidária. Com isso, o PSD passará a ter os ministério da Fazenda, Ciência e Tecnologia e Turismo.

Já já pede música. Depois de ter seu gabinete e casas alvo de busca e apreensão, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, procurou Temer para pôr o cargo à disposição, que não aceitou.

Lá vem. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, acertou um prazo de dez dias para que Alberto Fraga (DEM-DF) montasse uma pauta com projetos na área de segurança pública.

Bang bang. Há pelo menos um item polêmico: revisão do estatuto do desarmamento, para flexibilizá-lo.

Caixinha de surpresa. A dificuldade do Senado em aguardar o Supremo julgar ação sobre afastamento de parlamentares, para somente depois decidir sobre se rejeita a punição dada a Aécio Neves é matemática.

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Risco. Senadores acham que o placar é apertado e a decisão ficaria com Cármen Lúcia ou Celso de Mello. Não há garantia de que o resultado será por submeter ao Legislativo afastamento de congressistas.

CLICK. Um aplicativo para android faz graça da situação do ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso por guardar R$ 51 milhões. Quem perde o jogo é levado pela PF.

Lotou. As operações na 10ª Vara do DF, sob responsabilidade do juiz Vallisney de Souza, o "Sérgio Moro de Brasília", saltaram de 17 para 31 desde 2016, mas a estrutura continua igual.

Jurássico. Tramitam na vara a Operação Zelotes e casos de Lula e Eduardo Cunha. Até hoje, os processos não são digitalizados.

A SEMANA

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2/10 - Segunda-feira

Câmara debate fundo para financiar campanhas eleitorais

Rodrigo Maia convocou sessão para debater proposta que fixa em ao menos R$ 1,7 bilhão o valor do fundo de campanha.

3/10 - Terça-feira

Senadores decidem se acatam punição dada pelo STF a Aécio

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O plenário do Senado decide se derruba a decisão do Supremo de afastar do mandato o senador Aécio Neves.

 

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