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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Movimento Acredito entrega dossiê a senadores e leva pixuleco de Bolsonaro para a Esplanada

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Por Marianna Holanda
Atualização:

CPI da Covid em reunião que definiu presidente, vice e relator Foto: Edilson Rodrigues/Ag. Senado

Enquanto a CPI da Covid vai inquirir a secretária de Gestão do Trabalho e Educação no Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, mais conhecida como capitã cloroquina, o gramado em frente ao Congresso deve ter um "pixuleco" de Jair Bolsonaro. Levado pelo movimento Acredito, o boneco inflável de 13 metros mostra o presidente vestido como ceifador trazendo, em sua mão, uma caixinha de cloroquina - remédio sem eficácia comprovada no combate à covid-19.

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O grupo entregará ainda aos senadores do G7 (independentes e oposicionistas na CPI) um dossiê sobre a omissão do governo federal no combate à pandemia da covid-19.

O documento tem seis pontos principais: boicote às medidas de proteção à vida; estratégia da imunidade de rebanho; tragédia no Estado do Amazonas; incentivo a tratamento ineficazes contra a Covid-19; negação e ocultação dos números da pandemia; e sabotagem às vacinas.

"A CPI da Pandemia, se bem-sucedida, pode ter uma tarefa civilizatória ao delimitar a memória sobre esse período para o futuro e ainda funcionar como um meio para estimular as melhores práticas diante da pandemia com base na ciência", diz trecho final do dossiê.

Autor do requerimento de criação da CPI, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), também faz parte do Acredito, assim como os deputados Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES).

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