PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Ministro da Justiça está reunido com diretor-geral da PF neste sábado

Encontro ocorre em meio as especulações de que Daiello será demitido; assessoria do ministro diz que ele vai "desmentir boatos" sobre troca no comando da PF

Foto do author Andreza Matais
Foto do author Leonencio Nossa
Por Andreza Matais , Naira Trindade , Carla Araujo , Tania Monteiro e Leonencio Nossa
Atualização:

 

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, chamou o diretor-geral da PF, Leandro Daiello, para uma reunião no Ministério da Justiça neste sábado. O encontro, fora da agenda, ocorre em meio as especulações de que Daiello será substituído do cargo e no momento em que a PF concluiu o inquérito que investigou o presidente Michel Temer. O inquérito apontou indícios de que o presidente cometeu crime de corrupção e demonstrou que a gravação feita por Joesley Batista de conversa com o peemedebista no Palácio do Jaburu não teve edições. O áudio é uma das provas apresentadas por Joesley em sua delação premiada.

PUBLICIDADE

Após a Coluna revelar a reunião entre os dois, a assessoria de Torquato informou que ele irá conceder uma entrevista coletiva às 13 horas para desmentir "boatos" de que Daiello será trocado. Na entrevista, contudo o ministro não garantiu a permanência do diretor no cargo, contrariando sua assessoria.

A Coluna revelou ontem que a troca na PF vem sendo discutida entre os ministros do GSI, Sérgio Etchegoyen, e da Casa Civil, Eliseu Padilha, excluído Torquato, a quem a instituição é subordinada. O nome preferido do chefe do GSI é Rogério Galloro, número 2 da PF. Considerado muito vaidoso, Galloro se aproximou da cúpula do governo.

A saída de Daiello é tida como uma forma de o governo interferir na Operação Lava Jato, razão pela qual o assunto é tratado com muito cuidado pelo governo. A gestão dele tem dado todo apoio as investigações do maior esquema de corrupção do mundo.

 

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.