Mesmo muitíssimo longe de ter feito um discurso de pré-candidato histórico, como o de Mario Covas no Senado, em 28 de junho de 1989, Sérgio Moro deu seu recado e disse a que veio: tirar votos de Bolsonaro, infernizar os petistas e diminuir espaços ao centro.
Quem entende do riscado avalia que o ex-juiz baterá dois dígitos de intenção de voto nas pesquisas em breve, apenas no embalo do lançamento de sua pré-candidatura e do foco no combate à corrupção. Segundo a mais recente pesquisa Quaest, Moro está empatado tecnicamente com Ciro Gomes (PDT): 8% e 6% no principal cenário.
Em 1989, Covas falou que o País precisava de um "choque de capitalismo, de livre iniciativa". Moro fez acenos nesse sentido, mas não conseguiu ser tão claro nem tão contundente (sobre nada).