Apesar da discussão inicial no Tribunal Superior Eleitoral, os ministros entenderam, por unanimidade, por rejeitar o pedido da campanha de Meirelles (MDB) para tirar de Geraldo Alckmin (PSDB) o apoio de sete partidos dos nove da sua coligação. A defesa de Meirelles avisa que não vai recorrer da decisão.
Os partidos aprovaram em suas convenções apenas a aliança com o PSDB, quando deveriam ter colocado na ata todas as nove siglas que apoiam Alckmin. As legendas questionadas são: PRB, DEM, PR, PP, PTB e Solidariedade.
O prazo para mudanças na ata das convenções se encerrou. Portanto, não há mais como fazer adendos. Se o TSE tivesse aceito a exclusão dos partidos, Alckmin teria diminuído seu tempo na TV, que hoje é o maior entre os candidatos, com 5 minutos e 33 segundos. Além disso, a derrota obrigaria Alckmin a escolher outro vice. Hoje, sua vice é Ana Amélia (PP-RS). (Naira Trindade e Andreza Matais)