O Movimento Brasil Livre (MBL) oficializou o ingresso em bloco no União Brasil, após o casamento anulado com o Podemos.
O grupo chegou a entrar no partido de Sérgio Moro, o Podemos, em evento. Na época, Arthur do Val era pré-candidato ao governo de São Paulo. O movimento foi cancelado após o vazamentos dos áudios sexistas de Do Val.
As negociações com o União começaram logo na sequência, como mostrou a Coluna. O coordenador do MBL, deputado Kim Kataguiri, nunca chegou a sair do partido resultado da fusão entre o DEM e o PSL e foi inclusive nomeado vice-líder da legenda na Câmara.
Os candidatos do movimento, porém, se comprometeram a não usar repasses do fundo eleitoral em suas campanhas. O MBL ainda acredita que pode fazer pelo menos três nomes para a Câmara - além de Kim, Rubinho Nunes e Adelaide Oliveira.
Entre as exigências do MBL para entrar no União estão ter garantidas as condições de atuar em comissões importantes do Congresso e manter a independência em relação a apoio na eleição presidencial deste ano. Além de liberdade para defender seus posicionamentos de acordo com seus princípios e valores, mesmo que estes eventualmente conflitem com a orientação do partido.
O movimento vai apoiar Sergio Moro na disputa pelo Planalto, qualquer que seja a posição do União Brasil.
O MBL afirma ter saído do Podemos não por indisposição com a direção do partido, mas por resistência de outros filiados. "A direção do Podemos foi muito correta com a gente, mas fomos muito mal recebidos pelos seus candidatos e prefeitos", disse Kataguiri.