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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Maia dá o tom a governadores: ou embarcam na reforma ou Estados ficam de fora

Por Marianna Holanda
Atualização:

 Foto: Wilton Junior/Estadão

A movimentação de líderes do Centrão para tirar Estados e municípios da reforma foi transmitida pelo próprio Rodrigo Maia a governadores que passaram à tarde pela residência oficial. Mais cedo, ele disse às lideranças que daria uma última chance para que eles embarcassem no barco.

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O recado foi claro: é bom entrarem logo na jogada, e ajudarem a agregar votos, senão correm o risco de levar o ônus sozinhos. Repetiu ainda que não tem isso de pauta emergencial possível de correr junto com a Previdência.

Policiais militares e professores, que são bons de fazer barulho e prejudicar eleições municipais, vão cair no colo dos Estados, se o plano for seguido à risca.

A ideia de aprovar a reforma sem Estados e municípios ganhou força na manhã de terça-feira, 23, quando o presidente da Casa convidou os líderes para um encontro para discurtir votação na CCJ - queria ter certeza de que teria os votos.

A conversa acabou enveredando para outro lado. Virou consenso no chamado Centrão: ou Estados e municípios saem completamente, ou aprovam um dipositivo similar ao proposto na PEC anterior, em que as mudanças na aposentadoriam deveriam ser referendadas pelas assembleias para valer - o líder Jhonatan de Jesus, do PRB, está redigindo uma emenda para isto já.

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Um desses líder chegou a dizer para a Coluna: "Governador pode dar piti, porque voto (para a reforma) não dá".

 

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