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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Leia o documento dos Correios que decidiu pelo fechamento das agências

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Por Redação
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A decisão dos Correios que decidiu pelo fechamento de 513 agências foi aprovada pela diretoria da estatal e pelo Conselho de Administração no início deste ano. Serão encerradas as atividades de 513 agências próprias e serão demitidos os funcionários que trabalham nelas, o que deve atingir 5.300 pessoas. A medida é mantida em sigilo pela empresa, mas a Coluna teve acesso ao documento. Veja aqui: 

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Quem participou da reunião teve de assinar um termo de confidencialidade, o que não é usual. Na lista há agências com alto faturamento. Em Minas, das 20 mais rentáveis, 14 deixarão de funcionar. Os clientes serão atendidos por agências franqueadas que funcionam nas proximidades das que serão fechadas.

LEIA MAIS: Correios vão fechar 513 agências e demitir 5,3 mil

Em São Paulo, serão fechadas 167 agências - 90 na capital e 77 no interior. A decisão causa polêmica dentro dos Correios. O assunto foi tratado como extrapauta na reunião da diretoria sem o anexo da relação de agências. A desconfiança é de que a medida foi tomada para beneficiar os franqueados.

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O ex-presidente dos Correios Guilherme Campos justificou que serão fechadas agências próprias que ficam muito próximas de outras operadas por agentes privados. Ele diz que o número de demissões pode ser até maior. Vai depender da capacidade financeira da empresa para indenizar os trabalhadores.

O presidente dos Correios, Carlos Fortner, divulgou hoje nota em que trata a decisão já tomada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração, conforme os documentos no link acima, como projetos que ainda estão em análise dentro da empresa. (Andreza Matais e Naira Trindade)

 

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