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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Jogos de azar: Bancada evangélica se diz 'sabotada' por líder do governo; 'Sigo as orientações do Palácio', diz Ricardo Barros

Por Matheus Lara
Atualização:

O deputado federal Marco Feliciano (PL-SP). Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), integrantes da bancada evangélica partiram para cima do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, após a aprovação do texto-base do projeto que legalizar no País jogos de azar, como cassino e jogo do bicho.

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Parlamentares do grupo que tentou derrubar o texto se sentiram sabotados após Barros liberar a bancada governista na votação esta madrugada. Os evangélicos têm poupado críticas ao presidente da República, atribuindo a "sabotagem" ao líder do governo. Procurado pela Coluna, porém, Ricardo Barros disse: "Sigo as orientações do Palácio".

"O líder do governo festejou antes mesmo de abrir o resultado que eles tinham ganhado. O governo é minado, ideologicamente", disse o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Sóstenes Cavalcante (União-RJ).

O deputado Marco Feliciano (PL-SP) foi na mesma linha: "Com o resultado da votação de ontem, fica provado que fomos sabotados pela liderança do governo na Câmara, o que causou indignação a todos nós", disse.

Ricardo Barros justificou que, no encaminhamento da votação, liberou os deputados e anunciou que o presidente Bolsonaro deve vetar o projeto, se aprovado. O texto foi aprovado nesta madrugada por 246 votos a 202. Agora, deputados vão discutir destaques e a previsão é que a análise comece ainda nesta quinta, 24. Depois, a proposta será encaminhada ao Senado Federal.

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