PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Imposto sindical deve ser recriado por projeto

Por Luiza Pollo
Atualização:

 Foto: Felipe Rau/Estadão

O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, desistiu de cobrar do presidente Michel Temer a edição de medida provisória para recriar o imposto sindical, extinto com a reforma trabalhista. Temer tinha prometido às centrais que enviaria ao Congresso uma MP para manter, por cinco anos, a principal fonte de renda dos sindicatos em troca de apoio na 2.ª denúncia. Mas, diante da demora, o deputado negocia com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a votação em regime de urgência de projeto para instituir o novo tributo.

PUBLICIDADE

Jabuti. O novo imposto sindical será incluído num projeto sem relação com o tema, mas que estiver pronto para ser votado no plenário da Câmara. Com isso, a pauta não será debatida pelas comissões temáticas.

Caminho. Uma emenda ao projeto irá definir que os sindicatos terão que aprovar em assembleias se poderão ou não cobrar o imposto sindical. Quem receber o aval terá o direito de arrecadar da categoria beneficiada pelos acordos coletivos, filiados ou não.

Tudo ou nada. O líder do governo Michel Temer no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), defende que a reforma da Previdência seja votada, mesmo sob o risco de derrota. "Pelo menos o governo mostra serviço", diz. O Planalto, contudo, não tem pressa em retomar o assunto.

Publicidade

SINAIS PARTICULARES: Michel Temer, presidente da República; por Kleber Sales 

Intensivão. O presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-SP) contratou o professor Adolfo Saschida para lhe dar aulas de economia básica. Ele é pesquisador do Ipea e filiado ao DEM. Pelo Facebook, o economista disse que não foi contratado por Bolsonaro, mas confirma que tem "conversado com o Deputado Bolsonaro e trocado com ele muitas ideias sobre economia". Segundo ele, "nessas conversas o Deputado expõe suas ideias e ouve as minhas."

Questão de tempo... Rachada, a bancada do PSDB no Congresso começa a se unir novamente num movimento para a legenda entregar os cargos no governo do presidente Michel Temer em dezembro.

De saída. Apesar das disputas internas pela presidência do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE), o governador Geraldo Alckmin (SP) e o ex-presidente FHC já se posicionaram pela saída do governo assim que o ano acabar. O PSDB tem quatro ministros na gestão Temer.

Em julgamento. O TRF-1 deve definir na quarta, 8, se a decisão do STF de submeter ao Congresso medidas cautelares contra deputados e senadores também vale para os deputados estaduais. A decisão será dos seis desembargadores.

Pra todos? O caso específico é o do deputado estadual Gilmar Fabris. Ele foi preso pelo ministro Luiz Fux, do Supremo; o desembargador Ney Bello manteve a prisão, mas a Assembleia Legislativa mandou soltá-lo após o Supremo se posicionar no caso que envolveu Aécio Neves.

Publicidade

CLICK. Com apoio de Aécio Neves (PSDB), Luislinda Valois permanece à frente do Ministério dos Direitos Humanos mesmo após ter pedido para receber R$ 61 mil.

 

FOTO: Facebook PSDB 

Na disputa. A ministra Luislina Valois avisou ao PSDB que deseja se candidatar a deputada federal em 2018, o que a obrigará a deixar o cargo no governo em abril.

Sem chance. O PMDB de Minas Gerais avisou ao deputado Rodrigo Pacheco (MG) que não vai apoiá-lo numa candidatura própria ao governo. Vão continuar aliados ao PT. Pacheco avalia migrar para o DEM.

Pronto, Falei! 

"Comenta-se que Rodrigo Maia quer ser vice de Luciano Huck. Marina pensa em ser vice, também Meirelles. Nunca vi vaga de vice tão disputada", DO PRESIDENTE NACIONAL DO PTB, ROBERTO JEFFERSON (RJ), sobre a sucessão presidencial de 2018.

Publicidade

COM REPORTAGEM DE NAIRA TRINDADE E LEONEL ROCHA 

Siga a Coluna do Estadão: Twitter: @colunadoestadao Facebook: facebook.com/colunadoestadao Instagram: @colunadoestadão

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.