O governo planeja dar uma freada de arrumação para evitar a repetição da sequência de "tiros dados no próprio pé", como aconteceu nos últimos dias. Já pressionado pelos protestos de rua organizados pela oposição, o Planalto considerou "desastrosa" a condução das primeiras discussões sobre eventuais mudanças no FGTS e na jornada de trabalho. Também gerou críticas internas o processo de demissão de Fábio Medina Osório do cargo de advogado-geral da União. Osório deixou o posto atirando contra o governo, aumentando a crise.
O governo avalia que os ataques de Osório farão barulho. Mas garante que não se sustentam as acusações de que o governo o dispensou para abafar investigações na Lava Jato. "Ele é fera ferida", diz um interlocutor de Temer.
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