Marianna Holanda
21 de maio de 2019 | 10h01
A secretaria da Família estuda flexibilizar a Lei da Adoção, via projeto de lei. O governo quer incentivar a adoção internacional e de crianças mais velhas. Tudo, diz, garantindo a segurança do processo.
Outra possibilidade na mesa é mudar a relação do governo com as casas de abrigo: podem repassar recursos por cada criança que deixa a casa. Hoje recebem por cada criança que acolhem.
A pauta é próxima à ministra Damares, que é mãe por adoção de uma menina indígena.
O entendimento do governo é que o processo é muito lento e burocrático e, portanto, a ideia é que não dure mais que nove meses, em uma referência à gestação.
O ministério pretende também em incentivar mulheres a não abortarem, mas deixarem filhos indesejados para a adoção, com o lema: “Não mate, adote”.
A pasta lança nesta terça-feira, 21, campanha com o mesmo mote, sob o título de #CruzadaDaAdoção, na Câmara dos Deputados. O evento vai contar com a presença da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.