Mariana Carneiro, Julia Lindner e Gustavo Côrtes
30 de junho de 2022 | 05h01
Governistas já pensam em como acelerar a tramitação na Câmara da emenda constitucional que aumenta o Auxílio Brasil, o vale-gás e cria o voucher-caminhoneiro. Foi detectado o risco de a PEC, seguindo o trâmite normal, não ser aprovada até o recesso de julho, o que atrasaria a entrada em vigor do pacote de bondades. Por isso, está sendo desenhada estratégia em duas frentes. A primeira, mais difícil, é tentar um acordo com a oposição para o texto seguir direto para votação em plenário, sem passar por comissões. A segunda é fazer com que o pacote embarque em outra PEC que já passou pela etapa preliminar. A mais provável é a PEC 15, que reduz a tributação do etanol. Antes de tudo isso, porém, é preciso passar pelo Senado.
CONTRA. “A PEC tem que seguir o rito, passar pelas comissões, não podemos destruir o processo legislativo. Ela já é uma vergonha, porque surge de forma tardia”, diz Reginaldo Lopes (MG), líder do PT na Câmara. Embora o partido não vote contra, afirma que é ação “eleitoreira” de Bolsonaro no social.
PRONTO, FALEI! Simone Tebet, presidenciável do MDB
“Sinto indignação e repulsa. Falo por experiência própria, eu sei o que é assédio sexual. É uma ferida que não cicatriza”, disse, sobre acusação contra Pedro Guimarães.
CLICK. André Janones, presidenciável do Avante
Em campanha no Maranhão, onde passou duas semanas, conversou com moradores e gravou programa. Na foto, mulher chora com o candidato.
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