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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

General Ramos fala em 'convivência fraterna' no governo

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Por Redação
Atualização:

WERTHER SANTANA/ESTADÃO  

O general Luiz Eduardo Ramos, prestes a assumir a Secretaria de Governo para, entre outras missões, melhorar a conturbada articulação Planalto-Congresso, terá como norte a busca do diálogo. "O Exército é pautado pela hierarquia e pela disciplina. No governo, tem que conversar mais, o sistema é diferente, é de convivência fraterna", afirmou à Coluna. Com uma imagem em que duas pessoas tentam conversar estando em margens opostas de um rio, Ramos diz: a "beleza da política é construir pontes", mesmo que, no limite, seja preciso ceder.

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Ordem... O caminho do convite de Bolsonaro para o general Ramos integrar o governo seguiu a ordem militar: o presidente falou com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que falou com o comandante-geral do Exército, general Pujol, que ligou para Ramos, por volta de 13h30.

...unida. "O general Ramos é muito importante para o Exército em São Paulo, mas, em Brasília, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, como amigo, sua presença é mais importante para o Brasil", afirmou Pujol ao ministro da Defesa.

Guardou a farda. Ramos reforça ainda que não será um general na ativa no governo. Assim que assinar o termo de posse, vai para a reserva e perde sua tropa.

Sem turbulência. O futuro ministro não comenta a gestão de seu antecessor na Secretaria de Governo, Santos Cruz, de quem é amigo. "Minha missão é a de continuar a que Santos Cruz já estava cumprindo."

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CLICK. Ramos se encontrou ontem com Bolsonaro pela primeira vez desde que aceitou convite. Na base aérea de SP, foi chamado de "meu ministro!" pelo presidente.

Coronel Abreu / CMSE  

Mais próximos... Atendendo à demanda de Sérgio Moro, Jair Bolsonaro deve assinar na segunda-feira medida provisória para permitir que bens apreendidos de traficantes sejam transferidos de imediato para um fundo gerido pela Justiça, sem necessidade de esperar a condenação judicial.

...do que nunca. O texto também deve autorizar a contratação temporária de engenheiros para o Departamento Penitenciário Nacional. O objetivo é acelerar projetos para construção e reforma de presídios com recursos do Funpen.

Na chuva. O presidente da Apex, Sérgio Segóvia, balança na cadeira. Ele era apadrinhado do ex-ministro Santos Cruz. Se cair, será o terceiro a deixar o comando da agência em seis meses de governo.

SINAIS PARTICULARES.

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Almirante Sérgio Segóvia, diretor-presidente da Apex

Kleber Sales  

República do zap. Em café com jornalistas, Bolsonaro reclamou do politicamente correto e disse que o WhatsApp lhe dá a liberdade de fazer anedotas incorretas. Segundo o presidente, se invadirem o telefone dele, encontrarão piada de "gordinho e careca".

Ray-ban. O general Augusto Heleno passou a maior parte do café da manhã com jornalistas no palácio de óculos escuros: seguia recomendações médicas após cirurgia nos olhos.

Recurso. O STJ decide na terça-feira se reforma decisão do TJ-RS e leva os réus do incêndio da Boate Kiss a júri popular.

Pressão. Paulo Gontijo, presidente do movimento liberal Livres, critica a decisão de João Doria (PSDB) de vetar a venda de bebidas alcoólicas em estádios de futebol, aprovada pela Assembleia. "O governador não respeita a liberdade de torcedores nem dos comerciantes. São Paulo caminha na contramão", diz ele.

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PRONTO, FALEI!

Deputado Augusto Coutinho. Foto: CLEIA VIANA/CÂMARA DOS DEPUTADOS

Augusto Coutinho, líder do SD (PE): "O que o governo manda para o Congresso não significa que tem que ser seguido à risca", sobre fala de Paulo Guedes a respeito do relatório da reforma da Previdência.

COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG, JULIANA BRAGA E MARIANNA HOLANDA. COLABOROU RENATA AGOSTINI

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