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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

"Estou sempre de passagem", postou Maíra Panas em dezembro

Por Luiza Pollo
Atualização:
 

Em 30 de dezembro do ano passado, a massoterapeuta Maíra Hilda Panas, que morreu com sua mãe, Maria Hilda Panas, no acidente que também vitimou o ministro Teori Zavascki, deixou mensagem saudosa no Facebook, enquanto visitou a mãe em Juína, no Mato Grosso."Eu tenho casa, mas não tenho lar. Não me permito ficar muito tempo por onde passo, estou sempre de passagem", escreveu. "Sou cigana de partida, nunca de chegada. Meu único planejamento será não planejar. Porque quando sei exatamente o que fazer ou onde ir , faço o oposto. Sou de começo e fim, não de durante.

Maíra disse que não era bagagem para ninguém. "Eu aceito que pessoas sejam presentes ou passageiras na minha vida. Pois não existe a escolha para quem entra ou sai. A vida é continuidade. Não tenho o direito de me apegar ou me despedir, porque também não sou mais do que mera alma seguindo para qualquer lugar no mundo. Não posso ser bagagem para ninguém. E não possuo tanta força para carregar bagagens acumuladas. Preciso me adaptar e andar assim, somente com o que couber nos bolsos e na lembrança. M. P", concluiu.

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