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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Enquanto centro estiver desunido, Bolsonaro estará forte, prevê PSL

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Por Marianna Holanda e Alberto Bombig
Atualização:

Bolsonaro na cerimônia do programa Médicos pelo Brasil. Foto: Gabriela Biló/Estadão

As pesquisas de avaliação devem produzir pouco impacto transformador no modo de ser e de agir de Jair Bolsonaro e de seu núcleo de seguidores mais fiel, ao menos para fins eleitorais enquanto o centro político estiver desunido.

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Ala expressiva do PSL, por exemplo, acha que o aumento na reprovação do governo, estava, de certa forma, precificado por conta da quantidade de brigas compradas por uma gestão "disruptiva".

Leia mais em: DEM mira 'espólio' da esquerda no Nordeste

O importante, avaliam, é manter o apoio em torno de 30% sem deixar a rejeição bater a marca dos 45% (de ruim e péssimo). E como estabelecer esse limite se o presidente não para de dar suas caneladas e de abrir novas frentes de batalha? A resposta, para o PSL, está em Paulo Guedes, o poderoso ministro da Economia que promete retomar o crescimento e os empregos a partir do ano que vem.

Em linhas gerais, para o PSL, o fã clube ultraconservador do presidente o garante em qualquer cenário de segundo turno em 2022. A aposta, claro, é que, mais uma vez, o centro estará desunido.

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Por isso, causou preocupação no bolsonarismo mais atento aos movimentos eleitorais a reportagem publicada pelo Estado que mostra a movimentação de um grupo de empresários e políticos em torno do apresentador Luciano Huck. A ideia é trabalhar a candidatura dele como uma opção de centro para 2022. (Marianna Holanda e Alberto Bombig)

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