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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Empresários querem PECs para rever 'discreto' prestígio à iniciativa privada no País

Por Camila Turtelli e Matheus Lara
Atualização:

Congresso. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Empresários arregaçaram as mangas e vão aproveitar o ano eleitoral para discutir com parlamentares e presidenciáveis um pacote de medidas ligadas ao desenvolvimento econômico do País e aos interesses da iniciativa privada. No "pacotão" sugerido por integrantes do Instituto Unidos Brasil (IUB), que reúne 360 nomes do setor produtivo, estão, por exemplo, PECs para dar tratamento de Estado, e não de governo, à política de desoneração da folha, e uma reformulação do artigo 170 da Carta Magna, sobre os princípios da ordem econômica, para estabelecer valores de liberdade econômica no texto. Uma forma de reverter o que apontam como um apenas "discreto" prestígio à iniciativa privada no País.

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PERTO. As propostas serão apresentados a parlamentares em um seminário no mês que vem num centro de eventos em Brasília. O encontro será usado também como oportunidade para que empresários possam estreitar laços com lideranças emergentes da política para o pós-eleições.

CHEGA MAIS. "Por ser um ano de eleições, entendemos que temos que fortalecer e apressar tudo que puder ser feito, além de ampliar o relacionamento que temos levado entre o setor produtivo e o Congresso", disse o empresário Nabil Sahyoun, presidente do Instituto Unidos Brasil.

DEMANDAS. No foco das sugestões também estarão temas como geração de empregos, segurança jurídica e simplificação tributária. Uma rodada com pré-candidatos à Presidência da República também deve acontecer a partir de maio.

DECIDI ESPERAR. O comando das comissões permanentes da Câmara dos Deputados deve ser definido somente após o fim da janela partidária, que acaba no dia 2 de abril. O esperado é que haja muita briga interna na Casa. Um novo nome surgiu como uma possibilidade para comandar a principal comissão da Casa, a CCJ: Arthur Maia (União-BA).

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CLICK. Cor proibida: PL tira o vermelho por Bolsonaro

 

O vermelho do logotipo do PL não aparece na arte do anúncio sobre o lançamento da pré-candidatura de Jair Bolsonaro, que tem pavor à cor.

SURPRESA. O Ministério do Turismo distribuiu um convite de um "evento surpresa" para o ministro Gilson Machado na semana que vem. Ele deve deixar o cargo para concorrer ao Senado por Pernambuco.

SHOW. Bancos e grandes empresas patrocinam congresso da Associação dos Membros do Ministério Público (Conamp) com shows de Fagner e Bell Marques. O encontro dos promotores terá apresentação de teses e é o primeiro presencial desde 2020.

PROVOCAÇÃO. Lideranças bolsonaristas têm feito questão de destacar em público que Walter Braga Netto é sobretudo "leal" e, por isso, na avaliação deles, um bom nome para ser vice de Bolsonaro na eleição. O recado é para Hamilton Mourão, apontado pela claque do presidente como desleal.

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BLÁ, BLÁ, BLÁ. O vice, no entanto, finge que nem é com ele. Filiou-se ao Republicanos e já está de olho em vaga no Senado, e promete apoio irrestrito à reeleição do presidente.

SINAIS PARTICULARES (por Kleber Sales). Hamilton Mourão, vice-presidente da República

 

PRONTO, FALEI! Henrique Meirelles, secretário da Fazenda de São Paulo

"Medidas imediatistas como corte de tributos auxiliam no curto prazo, mas não seguram alta de preços e impõem alto custo para as contas públicas. A fatura do populismo sempre chega."

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