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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Empresários querem cobrar de Lira e governo ações para além do populismo fiscal

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Por Matheus Lara e Alberto Bombig
Atualização:

A ameaça do estouro no teto de gastos e a dificuldade do governo em aprovar reformas têm dado o tom da preparação para um evento de empresários na semana que vem em Brasília, em que Arthur Lira (Progressistas-AL) é aguardado. Mensagens trocadas nos bastidores da organização do seminário sobre empreendedorismo e geração de emprego do Instituto Unidos Brasil (IUD), que reúne 350 empresários de diferentes setores, mostram insatisfação com a falta de articulação, os rumos da política econômica sob Paulo Guedes e medidas de populismo fiscal como a PEC dos Precatórios para bancar o Auxílio Brasil. Um manifesto exigindo ações imediatas será entregue a Lira após o evento.

Agenda. Reformas e desoneração da folha de pagamento estão na pauta. Para eles, o setor produtivo precisar passar de "espectador" do momento conturbado a protagonista.

 Foto: Adriano Machado/Reuters

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Olho muito aberto.  "Vimos reformas sendo enterradas ou desfiguradas. Precisamos ter condições para sobreviver ao próximo ano, que é eleitoral e, naturalmente, bem mais complexo", afirma Urubatan Helou, presidente da Braspress.

Line-up. Além de Lira e Helou, devem participar nomes como Flávio Rocha (Riachuelo), Carlos Melles (presidente do Sebrae), Janete Vaz (Sabin) e Vander Giordano (Multiplan).

Foco. "O maior programa social que um país pode ter é a geração de empregos. Os empresários precisam de maior liberdade para gerar riquezas para o País", afirma Giordano.

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Disfarçado de abajur. Senadores e jornalistas têm estranhado o "sumiço" de Márcio Bittar (PSL-AC), relator-geral do Orçamento. Nas redes, ele até exaltou recentemente a conveniência do trabalho remoto, que o permite passar mais tempo em seu Estado...

COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG E MATHEUS LARA. COLABOROU BRENO PIRES.

PRONTO, FALEI!

Alessandro Vieira (Cidadania-SE), senador

"O 'Estadão' mostrou que o governo de Jair Bolsonaro liberou R$1,2 bilhão do orçamento secreto às vésperas da votação da PEC do calote. É o novo mensalão."

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