Integrantes da ala lulista do MDB já se movimentam para tentar fechar uma aliança formal com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um eventual segundo turno. Para membros desse grupo, se no primeiro turno 11 diretórios da sigla já se manifestaram a favor do petista, o número agora passaria para pelo menos 18, formando maioria. O apoio mais simbólico viria de André Puccinelli, do Mato Grosso do Sul, Estado da presidenciável Simone Tebet. Puccinelli já deu sinalizações favoráveis à campanha de Lula nos bastidores, de acordo com relatos das duas campanhas.
Tebet, por sua vez, tem evitado discutir o assunto antes do término do primeiro turno, mas já deixou claro que não pretende apoiar o presidente Jair Bolsonaro. A dúvida é se ela poderia defender a neutralidade.
A iniciativa pode esbarrar também no presidente da legenda, Baleia Rossi, e em questões estaduais. Em São Paulo, por exemplo, o MDB não pretende se aliar ao PT porque tem planos de lançar Ricardo Nunes como candidato à prefeitura da capital paulista no próximo pleito. Os petistas, por sua vez, já sinalizaram que pretendem apoiar Guilherme Boulos (PSOL) para o posto.
De acordo com pessoas próximas, Baleia quer aguardar o resultado do pleito para avaliar como ficará a composição da legenda.