Bolsonaristas tentam minimizar o impacto da leitura das cartas da Fiesp e da USP em defesa da democracia, nesta quinta-feira. A estratégia visa, principalmente, politizar os eventos e associá-los a atos de campanha de apoiadores do ex-presidente Lula (PT). Ao mesmo tempo, aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) aproveitam para reforçar a convocação para as manifestações previstas para o Dia da Independência, em 7 de setembro.
Pessoas próximas a Bolsonaro consideram que os eventos de hoje não têm força suficiente para mudar votos já consolidados, tanto para Lula, quanto para o presidente. Por isso, querem manter o foco no discurso sobre questões econômicas, como o aumento provisório do Auxílio Brasil, com o intuito de atrair novos eleitores que ainda podem mudar de posição antes do pleito.