Em junho de 2016, o presidente Michel Temer redigiu uma carta pública dirigida ao seu então ministro Henrique Eduardo Alves, que havia pedido demissão após ser citado em delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, como beneficiário de propina. Alves foi preso na manhã desta terça-feira pela Polícia Federal, acusado de receber propina ao lado de Eduardo Cunha para beneficiar empreiteiras que participaram da construção da Arena das Dunas, em Natal (RN). O sobrepreço chegou a R$ 77 milhões.
Temer perdeu outros amigos no governo desde que assumiu o mandato há um ano. Já saíram Geddel Vieira Lima, José Yunes, Sandro Mabel e Rocha Loures. Todos no rastro de acusações.