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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

'Efeito CPI' na projeção de lideranças entra no cálculo político de possível nova comissão sobre o MEC

Por Camila Turtelli , Matheus Lara e Gustavo Côrtes
Atualização:

Os senadores Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues, integrantes da cúpula da CPI da Covid. Foto: Gabriela Biló/Estadão.

Nos corredores do Senado Federal, a possível instalação de uma nova CPI, agora para investigar as denúncias no Ministério da Educação, faz ascender também a expectativa de visibilidade de parlamentares que venham a tomar a frente das investigações, a exemplo do que aconteceu no ano passado com a CPI da Covid. Agora em ano eleitoral, a expectativa é de que o "efeito CPI" para a exposição de seus integrantes seja ainda mais contestado e usado como argumento para tentar frear investigações. Do outro lado, a leitura é de que timing é tudo: senadores querem aproveitar os primeiros meses de uma eventual CPI do MEC para tentar transformar visibilidade em apoio às investigações.

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FICOU EM 2021. A pedido da Coluna, a .Map fez um levantamento sobre o impacto nas redes sociais do trio que comandou a CPI da Covid durante e depois da comissão. Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) praticamente "sumiram" do debate político após o fim dos trabalhos.

NOS HOLOFOTES. Os três representaram, ao longo da CPI, fatias consideráveis do debate. Aziz chegou a estar presente em mais de 40% das discussões sobre a CPI, em agosto; Randolfe, 23%, no mesmo mês. Renan, 13% em outubro, com a entrega do relatório.

OLHA A RIFA. Randolfe Rodrigues (Rede-AP) liderou a busca por assinaturas para protocolar o pedido de abertura da CPI do MEC no Senado. Em ano eleitoral, coleta foi mais difícil do que em 2021, para a CPI da Covid, quando ele também se empenhou em completar sua cartela de no mínimo 27 nomes.

SINAIS PARTICULARES (por Kleber Sales). Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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PÓS-CPI. Em novembro, segundo a .Map, a presença das três lideranças caiu para perto de 0,2%, porcentagem mantida até março deste ano. A própria CPI da Covid também está "esquecida": hoje, seus temas representam 0,1% do debate.

COM A CANETA. Coordenadora do plano de campanha do pré-candidato ao governo de São Paulo Márcio França (PSB), a deputada Tabata Amaral definiu nomes para compor os planos do pessebista junto com o ex-tucano Fernando Guimarães e agora coordenador executivo no PSB.

TIME. O ex-secretário de Educação de São Paulo Alexandre Schneider e o de Habitação Paulo César Matheus da Silva, além do deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP), aparecem entre os citados.

NA REDE. Agora filiado ao União Brasil e ainda sem definição sobre qual cargo eletivo irá concorrer neste ano, o ex-juiz Sérgio Moro lançou o site "Brasil com Moro". A página traz uma área chamada "VAR do Moro" onde ele se posiciona sobre questões como ser a favor do fim do foro privilegiado e da reeleição.

CLICK. Kim Kataguiri, deputado federal (União-SP)

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Parlamentar esteve com Monark, que voltou a produzir conteúdo após se envolver em polêmica sobre nazismo. "É cancelado, mas é meu amigo", escreveu.

QUEM MANDA. A deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) disse que o combinado entre as cúpulas dos PSDB e do Cidadania é que ela defina os rumos da federação no DF.

OI, SUMIDO. Floriano Pesaro, que andava isolado no PSDB, deve ganhar espaço ao lado de Alckmin. Ele estava no evento em que o PSB oficializou a indicação do ex-tucano como vice na de Lula e deve ajudá-lo na elaboração de plano de governo.

PRONTO, FALEI! Vanderlei Macris, deputado federal (PSDB-SP)

"A polarização entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) se alimenta de muitos fatores, inclusive da vaidade e do ego dos que foram derrotados nas prévias do PSDB"

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COLABORARAM BEATRIZ BULLA E PEDRO VENCESLAU

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