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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Dois ministros do STF já indicaram juízes extras

Por Luiza Pollo
Atualização:

 

 Foto: Estadão

Os ministros Luiz Fux e Ricardo Lewandowski, do Supremo, indicaram os nomes dos novos juízes instrutores que vão reforçar seus gabinetes. Desde novembro, os magistrados estão autorizados a solicitar um profissional extra para dar maior rapidez ao andamento de investigações que tramitam na Corte, como a Lava Jato. Marco Aurélio Mello e Celso de Mello dispensaram os assistentes. O juiz que integrar a equipe do STF deve receber salário de R$ 32 mil, além de ter direito a benefícios, como auxílio-moradia e diárias para viagens a trabalho.

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Mais um. Relator da Lava Jato, o ministro Edson Fachin já possui em sua equipe três juízes (dois instrutores e um auxiliar) e poderá ganhar um quarto.

Nunca desliga. Esse profissional extra ajuda o ministro do Supremo na participação de audiências e passa informações importantes obtidas em depoimentos, dando mais agilidade à coleta de provas dos processos.

Em recuperação. Depois da crise de empurra-empurra dos governos federal e de Goiás por causa de uma rebelião com nove mortes no Estado, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, enviou ao governador Marconi Perillo um ofício para que ele devolva recursos repassados durante a Olimpíada no Rio de Janeiro.

Prestação de contas. Torquato acusa Perillo de ter se comprometido com o envio de 418 profissionais de segurança pública ao Rio para os Jogos Olímpicos. "O Estado recebeu a verba para o transporte de todos, mas só enviou 132 homens", diz. O governo quer reaver o dinheiro dos 286 não enviados ao Rio.

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Réplica. A Coluna ainda não obteve retorno de Perillo para comentar o ofício do ministro.

CLICK. Assim como o apresentador Luciano Huck, no quadro Lar Doce Lar, o prefeito de Salvador, ACM Neto, prega azulejos em casas reformadas pela Prefeitura.

 Foto: Instagram

De saída. A decisão da executiva do PSDB de romper a aliança do partido com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), fez com que o vice-governador, Carlos Brandão, decidisse mudar para o PRB.

Revoada. Os tucanos maranhenses reconhecem a força política de Brandão e admitem que cerca de 30 prefeitos também deixarão o PSDB em apoio ao vice-governador. O candidato tucano ao governo será o senador Roberto Rocha.

Em domicílio. Um acordo internacional vai permitir que os Correios passem a cobrar R$ 12 por cada correspondência comprada em sites no exterior que a estatal entregar a consumidores brasileiros no País. A cobrança adicional será adotada a partir de fevereiro.

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Sentir no bolso. A empresa espera arrecadar R$ 200 milhões por ano com a nova tarifa. Só em 2017, foram entregues 43 milhões de encomendas, a maior parte delas veio da China. Antes do acordo, os Correios recebiam o mesmo valor de carta simples pelo serviço.

No radar. Ainda sem partido, o ministro Alexandre Baldy (Cidades) deve se filiar ao PP para engrossar a candidatura de Daniel Vilela ao governo de Goiás.

Sinais Particulares: Alexandre Baldy, ministro das Cidades; por Kleber Sales 

Vira virou. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), vai colocar em fevereiro a votação do veto presidencial ao Refis da microempresa. O senador acredita que o Congresso irá derrubá-lo.

A SEMANA

Segunda-feira, 8

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Cármen Lúcia visita presídio de Goiás, palco de rebelião

No mesmo dia, a presidente do Supremo e do CNJ se reúne com autoridades locais para discutir a crise penitenciária.

Terça-feira, 9

Cristiane Brasil toma posse como ministra do Trabalho

A cerimônia ocorre às 15h, no Palácio do Planalto. A deputada é filha do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson.

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NAIRA TRINDADE (editora interina). COM REPORTAGEM DE LEONEL ROCHA, ISADORA PERON E RAFAEL MORAES MOURA. COLABOROU AMANDA PUPO

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