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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Diretor-geral da PF diz que não vai pedir demissão após polêmica

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Por Leonel Rocha
Atualização:

Fernando Segóvia 

 

O diretor-geral da PF, Fernando Segovia, afirmou hoje à Coluna que não pedirá demissão do cargo por causa da polêmica em torno de suas declarações à agência Reuters. O delegado sugeriu, segundo noticiado pelo site de notícias, que o inquérito que investiga o presidente Michel Temer deve ser arquivado. Segovia alegou que foi mal interpretado sobre suas declarações.

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O presidente Temer é suspeito de beneficiar via decreto a empresa Rodrimar, que atua no porto de Santos. O decreto ampliou o prazo para atuação da empresa no porto. O presidente nega as acusações. Nos últimos dias, Temer se mostrou incomodado com questionamentos do que recebeu do delegado que cuida do inquérito, Cleyber Lopes. A Coluna apurou que o inquérito ainda está em fase de diligência.

Na próxima semana, Segovia terá que se explicar ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, relator do inquérito contra Temer. O ministro tomou a decisão com base na reportagem da Reuters. Hoje, a agência de notícias retificou informação de que Segovia afirmou que o inquérito seria arquivado para indicou.

Segundo a Reuters, Segovia afirmou na sexta: "Até agora não apareceu absolutamente nada que desse base de ter uma corrupção...então assim os indícios são muito frágeis, na realidade, de que haja ou que houve algum tipo de influência realmente porque em tese o decreto não foi feito para beneficiar aquela empresa." (Leonel Rocha)

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