O policial legislativo suspeito de delatar ao Ministério Público Federal as varreduras em escutas telefônicas em imóveis particulares e funcionais de senadores está afastado das funções no Senado. Paulo Igor Bosco Silva responde a processo administrativo aberto pelo diretor da Polícia Legislativo, Pedro Ricardo Araújo, sob a acusação de dar aulas no em um cursinho preparatório para concursos em horário em que deveria dar expediente no Senado. A defesa de um dos policiais preso hoje acredita que a delação foi motivada por vingança. A Coluna do Estadão procurou Paulo Igor, mas não o localizou até o momento.
Os quatro policiais ficaram detidos em Brasília, acusados de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Eles teriam feito varreduras em imóveis ligados a três senadores e um ex-congressista investigados pela Operação, entre eles Edison Lobão (PMDB-MA) e Gleisi Hoffmann (PT-PR). Três deles já foram liberados pela Polícia Federal. (Naira Trindade)