Não interessa à defesa de Dilma Rousseff antecipar a votação do processo de impeachment no Senado. Quem trabalha no caso conta com o tempo para tentar convencer os senadores de que cassar o mandado da petista por causa das pedaladas fiscais e de decretos para abertura de créditopode abrir um precedente perigoso. "Nenhum governo daqui pra frente vai poder perder a maioria no Congresso. Vai ser uma cassação atrás da outra", diz um interlocutor de Dilma.
Para esticar a discussão, o advogado José Eduardo Cardozo não descarta convocar as 40 testemunhas a que tem direito para fazer a defesa de Dilma no plenário.Para não cansar o plenário, pensa em convidar algum "animador" para discursar. (Andreza Matais)