Luiza Pollo
07 de junho de 2017 | 05h45
Assim como a defesa do presidente Michel Temer questiona as gravações feitas por Joesley Batista de conversa entre os dois, a de Rocha Loures também diz que os áudios com o ex-deputado têm trechos inaudíveis ou com aparentes cortes.
Outra coincidência. Cezar Bitencourt, advogado de Loures, também vai defender a anulação dos áudios envolvendo Temer sob o argumento de que gravar o presidente é “crime contra a segurança nacional”. Trata-se de uma estratégia casada. O próximo passo é usar a tese do “fruto da árvore envenenada” para anular todas as demais gravações de Joesley, incluindo as de Loures.
Se nada der certo, Cezar Bitencourt, embora crítico dessa prática, não descarta uma delação premiada de Rocha Loures.
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