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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Da prisão, Cunha nega influência sobre Caixa

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Por Luiza Pollo
Atualização:

 

Preso em Curitiba, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) negou que tenha relação com a indicação dos quatro vice-presidentes da Caixa afastados esta semana.

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Em nota divulgada pelos advogados de Cunha, o emedebista diz que não exercia influência sobre a cúpula do banco e creditou a indicação de Antônio Carlos Ferreira, responsável pela área Corporativa da Caixa, à senadora Rose de Freitas (MDB-ES).

Segundo Cunha, Ferreira foi indicado "pela então deputada e hoje senadora Rose de Freitas diretamente ao então vice-presidente Michel Temer".

A senadora esteve nesta quarta-feira, 17, com Temer no Palácio do Planalto. À Coluna, disse que a reunião foi para falar sobre as obras do novo aeroporto de Vitória.

O ex-deputado também afirmou que, "ao que parece", o atual padrinho político de Ferreira "seria o ex-ministro Marcos Pereira", que deixou o Ministério da Indústria e Comércio Exterior no início de janeiro.

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O emedebista disse ainda que "são falsas as declarações" de Ferreira em relação a ele e que desafiava o ex-dirigente a prová-las. Segundo Ferreira, Cunha cobrava dele informações semanais sobre operações do banco superiores a R$ 50 milhões.

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