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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Cúpula do PSDB age para abafar ofensiva de Aécio por candidatura própria

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Por Julia Lindner e Gustavo Côrtes
Atualização:

Ao saber que o grupo do deputado Aécio Neves (MG) aproveitaria o encontro da Executiva do PSDB amanhã para defender a pré-candidatura de Eduardo Leite (RS) à presidência da República, no lugar de João Doria, a cúpula da legenda fez um esforço para abafar a iniciativa. A avaliação dos tucanos é que a insistência na candidatura própria neste momento poderia se sobrepor ao ato do ex-governador de São Paulo no dia anterior.

Agora, a ideia é ganhar tempo até o dia próximo dia 2 para dissipar essa hipótese. Para esse grupo, o "gesto de grandeza" de Doria abrir mão da disputa não pode ser apagado e é preciso reforçar a união da terceira via no momento para dar algum fôlego ao bloco - composto por MDB, PSDB e Cidadania.

FOTO GABRIELA BILO / ESTADÃO  

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Aécio planeja persuadir a cúpula tucana com argumentos de que uma candidatura própria à Presidência facilitaria a eleição de uma bancada federal numerosa, pois aumentaria a exposição midiática dos candidatos. Ele também quer argumentar que Tebet não conseguiu reunir a totalidade do MDB em torno de seu projeto. 

Outro argumento do grupo de Aécio é que o PSDB não pode ficar "de braços cruzados", sem alternativa, até as convenções do MDB. "Em agosto, no dia da convenção do MDB, a gente acende uma vela, reza um terço, faz um despacho para o Renan não tirar o tapete da Simone", criticou o ex-deputado Marcus Pestana.

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