EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Cresce defesa para reforma política ser discutida em nova Constituinte

.

PUBLICIDADE

Por Luiza Pollo
Atualização:

 Foto: Dida Sampaio/Estadão

Uma rota de saída para os políticos implicados na Operação Lava Jato começa a ser costurada em Brasília. Passa pela convocação de uma Assembleia Constituinte exclusiva para tratar da reforma política. O presidente do Sebrae, Afif Domingos, do PSD, tem procurado políticos e empresários para tentar viabilizar a proposta que exclui o atual Congresso, contaminado pelo petrolão, das discussões. Os partidos políticos indicariam os candidatos à constituinte, que seriam eleitos pelo povo.

PUBLICIDADE

Só poderiam disputar as vagas pessoas sem mandato, que teriam seis meses para aprovar as mudanças da lei eleitoral.

Os constituintes ficariam proibidos de disputar o pleito de 2018, trabalhariam nos finais de semana e não seriam remunerados.

O limite para mudar as regras da próxima eleição é 1.º de outubro deste ano, mas a ideia é incluir na emenda que viabilizar a constituinte uma ampliação desse prazo para que a reforma possa ser votada até seis meses antes do pleito de 2018.

"O atual Congresso perdeu a legitimidade para discutir essa matéria", justifica Afif.

Publicidade

O ex-presidente da OAB Reginaldo de Castro criou um grupo de advogados notáveis para participar do debate e "mostrar ao País a necessidade de nova Constituinte".

A ideia da Constituinte pode ganhar força porque a reforma política em discussão na Câmara empacou. O relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP) não agradou.

Siga a Coluna do Estadão:Twitter: @colunadoestadaoFacebook: facebook.com/colunadoestadao

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.