Mariana Carneiro, Julia Lindner e Gustavo Côrtes
06 de agosto de 2022 | 05h01
A proposta de oferecer crédito consignado a beneficiários do Auxílio Brasil não partiu do setor financeiro, mas do ex-ministro da Cidadania João Roma (Republicanos), hoje candidato ao governo da Bahia, interessado em turbinar o alcance do programa social. Neste momento, os maiores bancos do País avaliam se vale a pena operar no segmento, temendo o risco de trincar a própria imagem ao oferecer crédito a uma população vulnerável. Até a Caixa, que vai oferecer empréstimos nessa linha, prevê reforçar a mensagem do crédito consciente aos tomadores. Há ainda incertezas sobre qual taxa de juros cobrar, uma vez que os beneficiários hoje atendidos podem amanhã perder os condicionantes que permitiam acessar o programa.
QUEM. O Ministério da Cidadania não quis informar quais são as instituições financeiras que já demonstraram interesse no negócio – nesta sexta, o Bradesco afirmou que não deve entrar. No mercado, a aposta é que quatro entidades deverão se engajar, pelo foco no consignado: Banco Pan, Agibank, Safra e Daycoval.
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