Metade dos ministros do governo Temer responde a processos na Comissão de Ética Pública, dez deles acusados de votar pelo impeachment em troca do cargo. Um dos mais recentes é contra Alexandre de Moraes (Justiça), por ter dito que haveria nova fase da Lava Jato. O colegiado, que pode recomendar a demissão de ministros ou outra punição, é dominado por indicações de Dilma Rousseff. Temer só conseguiu nomear um deles e poderá indicar mais só em 2018. Os outros seis são da safra da petista e têm mandatos de três anos.
Na atual composição, a Comissão de Ética tem sido rígida nas recomendações. Com Dilma, pediu demissão de ministro e de diretor de agência reguladora, além de ressarcimento por uso irregular de avião da FAB.