Matheus Lara
15 de março de 2022 | 05h00
Dor de cabeça para empresários durante a pandemia, as licenças médicas de trabalhadores por covid-19 registraram, em um ano, queda de 6,5 dias para 4,6 dias de período médio de afastamento. A variação, levantada para a Coluna pela Closecare entre a 2.ª onda (2020/2021) e o surto da Ômicron (2021/2022), fez as empresas economizarem R$ 2,9 bilhões em atestados.
Para a Closecare, é um efeito direto da vacinação completa. Mesmo na última alta de casos, quando afastamento por covid-19 representaram 52,9% do total no setor privado (ante 26,4% na 2.ª onda), a gravidade foi menor e a volta de funcionários a seus postos foi 30% mais rápida.
De acordo com o levantamento da startup focada na automatização de atestados, a despesa por cada licença para as empresas chega a R$1.014,22, considerando-se uma renda média do trabalhador de R$2.449.
Após o período mais crítico do surto da Ômicron, em janeiro, o porcentual de atestados a trabalhadores por causa da covid-19 em fevereiro caiu para 22,2% do total de licenças emitidas no País, valor próximo dos 15,4% registrados antes do surgimento da variante Ômicron.
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