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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Coletiva de imprensa de Bolsonaro "some" da agenda oficial de Davos

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Por Andreza Matais , Rafael Moraes Moura e Jamil Chade
Atualização:

Jair Bolsonaro Foto: Igor Estrela/Estadão

Uma coletiva de imprensa que seria dada pelo presidente Jair Bolsonaro em Davos, na Suíça, "sumiu" da programação oficial do Fórum Econômico Mundial, que começa na próxima semana. A coletiva, que havia sido incluída pelos próprios organizadores do evento em seu site oficial, não aparece mais na agenda prevista para esta terça-feira (22).

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Segundo a Coluna apurou, os organizadores do fórum ofereceram às autoridades brasileiras um horário para a coletiva de imprensa de Bolsonaro. A coletiva acabou retirada do site porque não estava confirmada por parte do governo.

Se fosse realizada, a coletiva poderia servir para jornalistas questionarem Bolsonaro sobre trecho de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que mostra que em um mês 48 depósitos em dinheiro foram feitos numa conta do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), conforme revelou o Jornal Nacional, da Rede Globo.

DECLARAÇÃO. Procurado pela reportagem, o Palácio do Planalto informou que a programação do presidente para a terça-feira prevê uma "declaração à imprensa" às 16h. No roteiro, consta que Bolsonaro fará declaração à imprensa, seguido por falas dos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) e Paulo Guedes (Economia). Esse formato não prevê a abertura de perguntas para jornalistas.

O porta-voz do governo de Jair Bolsonaro, general Otávio Santana do Rêgo Barros, informou à Coluna que o presidente "poderá falar com os jornalistas em ocasiões que se apresentem ao longo da atividade".

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"O presidente será o grande destaque da edição deste ano do Fórum Econômico Mundial. Ele será o primeiro chefe de Estado latino-americano e o primeiro Chefe de Estado do hemisfério sul a discursar na abertura da sessão plenária do Fórum Econômico Mundial", disse o porta-voz.

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