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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Cautelosa, CPI quer fugir da retórica e mirar só a 'verdade' em depoimento de Miranda

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Por Redação
Atualização:

Aliado do Planalto, deputado Luis Miranda denuncia compra suspeita da Covaxin Foto: Dida Sampaio/Estadão

Senadores do G7 adotaram, em privado, tom de cautela em relação aos depoimentos do servidor Luis Ricardo Fernandes Miranda e do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) na CPI da Covid. Claro, as expectativas são altas porque ambos podem mudar os rumos da comissão e até a história do País. Mas há o temor de que arroubos retóricos prevaleçam sobre indícios e provas. Se isso acontecer, na visão desses senadores, favorecerá os governistas, alimentando conspirações e reforçando a tese da "politização". Senador importante sintetiza: a CPI pode ganhar forte impulso ou acabar nesta sexta-feira, 25.

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A ver. A cúpula dirigente da comissão deve tomar as medidas cabíveis para que, mesmo como testemunha, o deputado Miranda, principalmente, diga somente a verdade. E, se mentir, será responsabilizado.

Para lembrar. Como revelou a Coluna, Luis Miranda disse a senadores que pode "derrubar a República".

Não rola. Senadores chegaram a defender uma sessão restrita, para evitar tumultos. Mas não é possível proibir a entrada de parlamentares. Flávio Bolsonaro deve marcar presença - e, talvez, levar deputados...

Dormiu. Nos bastidores, a avaliação é de que a CPI deveria ter ouvido os depoentes na quinta-feira, 24, sem ter deixado brecha para o governo aumentar a pressão sobre a dupla.

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Como é? Não pegaram bem na CPI as declarações do deputado Miranda pedindo a prisão de Onyx Lorenzoni. Não cabe a ele o papel.

Por ora. Do cientista político e presidente do Centro de Liderança Pública (CLP), Luiz Felipe D'Ávila, sobre as suspeitas em relação à Covaxin: "A falcatrua precisa ser investigada e as instituições não podem se dobrar à truculência do governo. Por enquanto, ainda vivemos numa democracia e no estado de direito".

Uau! Joaquim Álvaro Pereira Leite, o novo ministro do Meio Ambiente, inicia sua gestão com um apoio muito importante, o do vereador Carlos Bolsonaro.

Se liga. "Leite terá de esquecer que é ruralista e encarnar a defesa da Amazônia. Não é para implantar boi ou soja no coração da mata. É para manter a floresta em pé, proteger os índios e os rios", diz o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto (PSDB).

CLICK. O presidente do Supremo, Luiz Fux (ao centro), com o presidente da OAB-SP, Caio Augusto Silva dos Santos, e o secretário-geral José Alberto Simonetti.

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In loco. Luiz Fux esteve com a OAB-SP para tratar da implantação do "Balcão Virtual" nos tribunais brasileiros, do Plano Nacional para a retomada das atividades judiciais e da resolução do CNJ que dispõe sobre os conflitos de interesses.

SINAIS PARTICULARES. Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo

Kleber Sales  

Olha eu.... Tucanos "cabeças pretas", mais novos do que os cardeais do PSDB, fizeram rápido levantamento das eleições disputadas por Geraldo Alckmin.

...aqui de novo. Em 23 anos, ele concorreu duas vezes a vice-governador, duas a presidente, três a governador e duas a prefeito da capital paulista. Alckmin está disposto a disputar novamente o Palácio dos Bandeirantes.

PRONTO, FALEI!

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Marco Vinholi. Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO

Marco Vinholi, presidente do PSDB-SP: "O PSDB cumprirá sua responsabilidade para com o povo brasileiro de reconduzir o País ao equilíbrio e ao desenvolvimento", sobre os 33 anos do partido.

COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG E MARIANNA HOLANDA

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