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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Casa da Moeda gasta R$ 8 milhões anuais apenas com equipe médica

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Por Redação
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 Foto: Fabio Motta/Estadão

Na lista de empresas que o governo quer vender, a Casa da Moeda gasta R$ 8 milhões por ano para manter uma estrutura de 22 médicos, 11 fisioterapeutas, 1 massoterapeuta, 2 dentistas, 2 psicólogos, 1 nutricionista, 1 farmacêutico, 9 enfermeiros, 3 técnicos de enfermagem, 5 recepcionistas e 7 motoristas. A equipe de terceirizados fica exclusivamente à disposição dos 2.700 funcionários. O contrato foi iniciado na gestão Dilma e está sendo revisto pela atual direção da empresa. "Era para ser só um ambulatório", diz o presidente da Casa da Moeda, Alexandre Cabral.

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Nem na Suíça. Com 24.958 servidores, a Câmara dos Deputados tem um médico para cada 328 funcionários; a Casa da Moeda, no Rio, tem um para cada 122. Em outra comparação, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), por exemplo, pode entrar em funcionamento com apenas dois médicos.

Tá vingando. O contrato com a empresa Imtep - Instituto de Medicina e Seguro do Trabalho do Estado do Paraná - foi firmado em 2014 e aditado duas vezes, em 2015 e 2016. Esqueleto. Desde que assumiu a Casa da Moeda, Alexandre Cabral também cortou três superintendências e 99 funções comissionadas, gerando economia de R$ 14 milhões por ano.

Justo agora? O presidente da Casa da Moeda foi indicado pelo deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP). Ele pediu audiência com Michel Temer para tentar demovê-lo da venda com base na reestruturação que está sendo feita.

Panelaço. "Eu quero que ele me exponha qual o motivo para a venda e quanto vai render. Como vai privatizar algo que representa a soberania nacional?", diz o deputado.

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Última cartada. Se a imagem de reformista não vingar, Michel Temer vai atacar como o presidente que acabou com os privilégios. Ao defender a Previdência, quer deixá-la "mais justa com os mais pobres e mais rígida com os mais ricos".

Veneno. Maldade interna do PSDB: se o polêmico programa de TV do partido continuar repercutindo bem entre militantes, em pouco tempo Aécio Neves dirá que a ideia foi dele.

Vem cá. No encontro com o governador Paulo Hartung (PMDB), o prefeito João Doria reforçou o convite para que se filie ao PSDB. Hartung vem sendo cortejado pelo DEM.

Meta. O procurador-geral, Rodrigo Janot, quer deixar o cargo com o mesmo peso de quando entrou.

 

Big Bicho Brasil. Em São Paulo, deputados estaduais aprovaram projeto de Jorge Caruso (PMDB) que monitora com câmeras e transmite pela internet a tosa e banho de animais domésticos em pet shops. A ideia é impedir que os animais sejam maltratados.

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Presente de grego. Ao criar o fundo eleitoral sem recursos, a Câmara jogou no colo do presidente Michel Temer a decisão de sancionar a destinação de bilhões para candidatos caso a Comissão de Orçamento direcione os valores no final do ano.

CLICK. Tucanos e peemedebistas comemoram com o presidente Temer a assinatura do acordo para ampliar investimento no Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto.

Nada feito. A Justiça paulista negou pedido do Banco Fibra para obrigar a Tiisa, empresa da qual é acionista, a contratar uma investigação externa e implementar regras de compliance. O motivo é a citação da firma na Operação O Recebedor, da Polícia Federal.

Com a palavra. O Banco Fibra só vai se manifestar na Justiça. A Tiisa diz que "a decisão reconheceu como abusiva e ilegal a pretensão do Banco Fibra".

 

PRONTO, FALEI!

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"Os subsídios escondidos no BNDES são pagos pelo povo e foram usados para financiar campeãs nacionais. Chega!", da DEPUTADA SHÉRIDAN OLIVEIRA (PSDB-RR) sobre a tentativa do PT de barrar a TLP.

 

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