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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Carlos Jereissati declara voto em Bolsonaro e Doria

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Por Redação
Atualização:

Carlos Jereissati, empresário e controlador do grupo Iguatemi  

Controlador do grupo Iguatemi e integrante de uma das famílias mais poderosas do Ceará, Carlos Jereissati revelou à Coluna que vota em Jair Bolsonaro para o Planalto e João Doria para o governo de São Paulo. Irmão do tucano Tasso Jereissati, o empresário tem mantido conversas com o presidenciável sobre propostas para um eventual governo. Ele aposta que os quase dois milhões de votos que Ciro Gomes recebeu no Ceará vão migrar para Bolsonaro. "Os eleitores do Ciro não são da esquerda. São da direita, no máximo do centro-direita."

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Não desce. O empresário diz que "o retorno do PT ao governo é impensável" e que, se tinha alguma dúvida sobre seu voto, ela acabou após o incêndio no Museu Nacional. "Toda a diretoria da UFRJ (que administra o museu) é do PSOL do Boulos", diz. O partido anunciou apoio a Haddad (PT).

Deu match! O voto em Bolsonaro se deve, ainda, ao fato de ele também ser a favor de liberar armas e pela escolha de Paulo Guedes para conduzir a política econômica. "Chega! Tenho filhos. Aqui todo mundo tem que usar carro blindado. Minha maior despesa nas empresas é com segurança", diz Carlos Jereissati.

É de casa. Paulo Guedes conversou por telefone ontem com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. O "posto Ipiranga" de Bolsonaro foi o assessor econômico que mais procurou a Fazenda até agora.

Porta aberta. Guedes já esteve presencialmente duas vezes com Guardia, Mansueto Almeida (secretário do Tesouro), Marcos Mendes (assessor especial) e Fabio Kanczuk (secretário de política econômica).

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Tá atrasada. Na primeira e última vez que Haddad esteve com Guardia, ele ainda era coordenador da pré-candidatura de Lula. A campanha do ex-prefeito ao Planalto não tem um coordenador destacado para a área econômica.

Devagar com o andor. Pegou muito mal o movimento do deputado federal eleito Kim Kataguiri (DEM-SP) se lançar candidato a presidente da Câmara, sendo que o colega de partido Rodrigo Maia já fez o mesmo. No grupo de WhatsApp do DEM, sobraram críticas ao recém-chegado.

Ufa! Líderes petistas disseram ter ficado aliviados porque Lula já havia feito a Haddad as críticas que eles teriam para fazer. "Tudo o que eu podia fazer por você eu já fiz, agora você é quem precisa trabalhar", teria afirmado, segundo relato do próprio Haddad a aliados.

Campo adversário. Haddad foi aconselhado na reunião da executiva da sigla, ontem, a ser mais incisivo nas pautas de segurança pública. Foi dito que é preciso fazer uma autocrítica e elogiar iniciativas, até mesmo a de Temer, de criar a pasta da Segurança Pública.

CLICK. O ministro João Otávio de Noronha, presidente do STJ, falou sobre direitos humanos na Conferência Judicial das Supremas Cortes do G20, em Buenos Aires.

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FOTO: DIVULGAÇÃO 

Troca de comando. O PSL vai fazer convenção em dezembro para escolher o novo presidente do partido. Luciano Bivar, presidente licenciado, deve passar o bastão para o interino, Gustavo Bebianno, nome preferido de Jair Bolsonaro.

Salto alto. Braço direito de Bolsonaro, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) ainda não procurou o presidente do DEM, ACM Neto.

Calma, lá. Recém-eleito deputado, Aécio Neves já insinuou interesse pela liderança do PSDB. A bancada prefere Carlos Sampaio. A disputa será nova dor de cabeça para o presidente da sigla, Geraldo Alckmin.

SINAIS PARTICULARES: Geraldo Alckmin, presidente nacional do PSDB e candidato derrotado ao Planalto; por Kleber Sales  

Cofre fechado. O clima esquentou na reunião da executiva nacional do PSDB, ontem, quando João Doria foi avisado que o partido não liberaria mais dinheiro para os candidatos no segundo turno. O deputado federal Silvio Torres (SP), alinhado a Alckmin, disse que Doria recebeu R$ 8 milhões no primeiro turno. "Deveria ter guardado um pouco para o segundo turno", disse.

PRONTO, FALEI! 

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Deputado Luiz Couto (PT-PB) Alex Ferreira / Câmara dos Deputados  

"Votamos o financiamento público de campanha, mas o privado de bolsa, mala, caixa dois, caixa três, caixão continua com toda a intensidade", do deputado Luiz Couto (PT-PB) sobre as eleições. Ele disputou o Senado e perdeu.

COM REPORTAGEM DE NAIRA TRINDADE E JULIANA BRAGA. COLABOROU VERA ROSA 

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