Malu Molina, candidata a vereadora de São Paulo pelo Cidadania, parou em um dia já de reta final da campanha para fazer um boletim de ocorrência por um golpe feito em seu nome. A vítima? Sua própria mãe.
Suely, aposentada de 68 anos, tinha acabado de fazer uma transferência de R$ 3,6 mil e estava prestes a fazer uma segunda, de R$ 2,7 mil, supostamente a pedido da filha pelo "zap". Por sorte, o noivo de Malu ligou para a candidata perguntando o porquê.
O número desconhecido, com foto da filha, e pedido meio desesperado alegando urgência na campanha era, claro, um golpe. Pior, o valor transferido foi até maior do que Suely havia doado para a campanha da filha, algo em torno de mil reais.
"Como sabiam que era minha mãe? Como tinham o número dela? Está cada vez mais comum, está se espalhando de uma maneira muito nefasta. É o coronavírus do golpe de telefone", disse à Coluna.
Malu não descarta ainda ser um golpe político, como alguém tentando acusá-la de usar dinheiro não declarado na campanha.