O presidente Jair Bolsonaro não se conforma com duas percepções sobre o Auxílio Brasil. A primeira, captada em pesquisas internas de sua campanha, mostra que a população não associa o benefício ao seu governo, mas a prefeituras e políticos locais. A segunda é com a noção das pessoas de que houve uma redução no valor dos benefícios, dos R$ 600 pagos no Auxílio Emergencial para os atuais R$ 400. A comparação, queixam-se bolsonaristas, não é feita com o antigo Bolsa Família, criado pelo PT, e que pagava metade desse valor. Nos próximos dias, a campanha do presidente planeja um movimento casado com a troca dos cartões do Bolsa Família para os do Auxílio Brasil com novas propagandas na TV.
É NOSSO. O intuito é mostrar que, além do novo nome e valor, o Auxílio Brasil tem outras diferenças, como prazo para quem conseguir um emprego continuar recebendo. A ideia também é reforçar que o auxílio é federal.
NO PÉ. Uma das falhas identificadas é que o governo optou por não investir em publicidade, alegando que eram gastos desnecessários. Hoje, bolsonaristas creem que isso atrapalhou até a execução dos programas, porque as pessoas não sabiam da sua existência.
RELAÇÃO ABERTA. Instantes antes de PSDB e MDB fecharem aliança nacional em apoio a Simone Tebet, tucanos ainda eram cortejados pelo União Brasil. O presidente interino da sigla, Antonio Rueda, ficou mais de uma hora com Bruno Araújo (PSDB) na tentativa de atrair o partido para acordos regionais e, como opção, para a candidatura de Luciano Bivar.
PRONTO, FALEI. Izalci Lucas, líder do PSDB no Senado
"É importante termos não só a aprovação da Simone Tebet no PSDB, mas o entusiasmo de todos com a campanha. Vamos dar alternativa para a polarização."
CLICK. Rodrigo Garcia, governador de São Paulo (PSDB)
Em Brasília, onde foi debater o ICMS de combustíveis, o governador aproveitou para se reunir com Luciano Bivar (União), partido que o apoia em SP.