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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Auxiliares de Temer negam pressão política para recuo na Cultura

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Por Daniel de Carvalho
Atualização:

Auxiliares do presidente em exercício, Michel Temer, dizem que o recuo que transformou a Secretaria Nacional de Cultura em Ministério da Cultura se deveu à pressão da classe artística e não da classe política. Nomes como o ex-presidente José Sarney, criador da pasta em seu governo, e do presidente do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB, estavam pressionando.

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De acordo com interlocutores de Temer, ele quis demonstrar que, "ao contrário do governo anterior", sua gestão está aberta ao diálogo e não é "intransigente".

O recuo foi acertado na manhã deste sábado, 21, em conversa por telefone, já que Temer está em São Paulo e Mendonça Filho, ministro da Educação, pasta à qual a Secretaria de Cultura ficaria atrelada, está no interior de Pernambuco.

Inicialmente, Temer era contra o recuo para evitar pressão de outros setores para que o mesmo ocorresse com antigos ministérios que, na atual gestão, foram transformados em secretarias.

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