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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Arthur Lira não desistiu de tornar obrigatório orçamento secreto

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Por Mariana Carneiro , Julia Lindner e Gustavo Côrtes
Atualização:

Arthur Lira (PP-AL) tem deixado claro a aliados, em conversas reservadas, que não desistiu da impositividade do orçamento secreto e que pretende levar adiante a ideia ainda este ano, apesar da derrota na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A ideia é, primeiro, apresentar uma proposta de resolução para estabelecer critérios sobre a distribuição da verba e garantir transparência para atender aos critérios exigidos pelo STF. Assim, busca-se minimizar as críticas públicas. Depois disso, aliados de Lira que integram o Centrão consideram que haveria caminho livre para votar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que garanta o caráter obrigatório no pagamento dessas emendas parlamentares.

Arthur Lira, presidente da Câmara. Foto: Dida Sampaio/Estadão

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MUDA. A fixação de critérios foi uma das exigências do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nas conversas sobre as emendas. O relator do Orçamento do ano que vem, Marcelo Castro (MDB-PI), também não esconde a preferência por reduzir o valor delas, previsto em R$ 19 bilhões em 2023.

TEMPO. A proposta ainda está no plano das ideias, mas deputados creem que seja possível aprová-la antes da eleição. Já senadores preferem deixar o assunto para depois de outubro, quando estará claro quem mandará no governo em 2023.

AGORA VAI. O diagnóstico foi feito por Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia, mas é compartilhado por bolsonaristas. Com a aprovação da PEC Kamikaze e os efeitos da redução de ICMS sobre combustíveis, o governo terá pela frente semanas de calmaria, ou seja, de melhora no ambiente econômico

Sinais Particulares, por Kleber Sales. Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados (PP-AL)

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SINAIS PARTICULARES. Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara. Ilustração: Kleber Sales/Estadão  

PRONTO, FALEI! Marcel van Hattem, deputado federal (Novo-RS)

"Abre-se precedente para aumento de benefícios para fins eleitorais. A perda do poder de compra será maior que o aumento do auxílio", disse, sobre a PEC Kamikaze.

CLICK. Gabriela Barros, procuradora de Registro (SP)

 

Agredida por colega de trabalho, ela foi recebida por deputadas, que expressaram apoio a projeto que endurece a punição à violência contra a mulher

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