PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Apesar do avanço da Delta, São Paulo vê baixo risco de nova onda neste ano

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Os dados mais recentes da Prefeitura de São Paulo trazem mais esperança para o final de ano dos paulistanos: mesmo com a variante Delta confirmada em quase 92% dos casos de covid-19 na capital, a Secretaria Municipal de Saúde não enxerga, ao menos por ora, uma nova onda da doença no horizonte, daquelas que obrigam a impor restrições à circulação dos habitantes. Apesar dos recentes perrengues, quase 70% da população adulta está vacinada com a segunda dose: a capital paulista praticamente atingiu certa "imunização de rebanho"

Vacinação em São Paulo. Foto: Leo Souza/Estadão.

PUBLICIDADE

Agulha. A meta, claro, é bater os 100% de cobertura vacinal, porém, a marca agora alcançada, combinada ao monitoramento dos casos sintomáticos pela secretaria e às medidas de prevenção adotadas pela população, levam a Prefeitura a projetar um cenário de situação sob controle.

Agulha 2. Claro, para atingir os 100%, São Paulo precisará contar com o governo federal, responsável pelo Plano Nacional de Imunização. Neste mês, chegaram a faltar doses da Oxford, mas, equilibrando pratos e comendo da mão para a boca, a secretaria municipal vai avançando.

Oxalá. Reservadamente, Estado e Prefeitura avaliam que, uma vez vacinada toda a população e com o avanço das chamadas "doses de reforço", a capital poderá ter um réveillon muito próximo da normalidade.

Mosca branca. A vacina contra covid-19 de dose única da Janssen virou raridade. As cerca de 1.500 doses da capital paulista estão sendo usadas para a população de rua, que não tem endereço fixo e raramente aparece para a segunda dose.

Publicidade

De... Depois de ter criticado Jair Bolsonaro pela insistência no voto impresso, Valdemar Costa Neto agora mirou, em seu mais recente vídeo de uma série semanal em que fala com os militantes e os simpatizantes de seu PL, as privatizações de aeroportos propostas pelo governo federal.

...novo? Como se sabe, o PL, do qual Costa Neto é o presidente nacional, forma o pilar de sustentação do Centrão e, consequentemente, do governo.

CLICK. Valdemar Costa em vídeo divulgado a partir de hoje: "liberalismo social" do PL não combina com a privatização dos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont.  

Semântica. No discurso coalhado de mentiras na ONU, Bolsonaro voltou a chamar de "tratamento precoce" algo que, comprovadamente, não é tratamento médico e muito menos precoce porque, afinal, não existe.

SINAIS PARTICULARES. Jair Bolsonaro, presidente da República. Ilustração: Kleber Sales/Estadão  

Pedágios... Por unanimidade, o Conselho Superior do MP-SP decidiu anular os acordos de não persecução cível (impedir o início de uma ação pública) da concessionária Ecovias para pagamento de R$ 650 milhões ao Estado de São Paulo.

...na... O órgão acusou a concessionária de usar o acordo para tentar, sem licitação, estender, de maneira perene, o contrato de exploração dos pedágios do rentável complexo Anchieta-Imigrantes, que, inclusive, já deveria ter sido licitado.

Publicidade

...Justiça. "Todas as obrigações propostas pela concessionária, quer sejam obras ou pagamentos em dinheiro, têm como pressuposto a condição da extensão do prazo de concessão (...) sem qualquer tipo de competição", argumenta o procurador Antônio Carlos Nery no voto.

Repúdio. Simone Tebet (MDB-MS), atacada por Wagner Rosário ganhou a solidariedade de vários colegas parlamentares, da direita à esquerda.

Crítica. A coalizão Direitos Já! repudiou o comportamento do CGU. "Wagner Rosário não tem estatura moral para o cargo que ocupa e em um governo com um mínimo de compostura estaria imediatamente exonerado. Faz-se necessário que Rodrigo Pacheco tome medida dura, num desagravo a todas as mulheres da nação."

COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG E MATHEUS LARA

PRONTO, FALEI!

Publicidade

Renan Calheiros (MDB-AL), senador

"Bolsonaro repetiu seu papel de figura rudimentar, anacrônica, transitória e propagadora de mentiras. Seu discurso foi uma mentira só do começo ao fim."

 Foto: Dida Sampaio/Estadão
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.